INTRODUÇÃO/PREÂMBULO DE DASA
Dependentes de Amor e Sexo Anônimos (DASA) é uma irmandade orientada pelos Doze Passos e Doze Tradições, baseada no modelo pioneiro de Alcoólicos Anônimos.
O único requisito para ser membro de D.A.S.A. é o desejo de PARAR de praticar um padrão de dependência de amor e sexo.
DASA é sustentado completamente pelas contribuições espontâneas de seus membros e está aberto para todos que precisem dele.
Para evitar as conseqüências destrutivas da dependência de amor e sexo, utilizamos cinco recursos básicos:
- SOBRIEDADE. O desejo de parar de praticar nosso comportamento auto-destrutivo de dependência numa base diária
- APADRINHAMENTO / REUNIÕES. A capacidade de recorrer a um apoio acolhedor dentro de D.A.S.A.
- PASSOS. A prática do programa de recuperação dos Doze Passos para alcançar a sobriedade sexual e emocional.
- SERVIÇO. A retribuição para a irmandade de D.A.S.A. do que continuamos a receber de graça.
- ESPIRITUALIDADE. O desenvolvimento de uma relação com um Poder superior a nós mesmos, que pode nos guiar e apoiar na recuperação.
Como irmandade, D.A.S.A. não opina sobre assuntos alheios à mesma e não se envolve em controvérsias. D.A.S.A. não está afiliado a nenhuma outra organização, movimento ou causa, seja religiosa ou secular.
Estamos, contudo, unidos por um objetivo comum: lidar com o nosso comportamento sexual e emocional dependente. Temos um denominador comum em nossos padrões obsessivos/ compulsivos, que se torna irrelevante qualquer diferença pessoal de orientação sexual ou de identidade de gênero.
Lembramos a todos que precisamos proteger com especial cuidado o anonimato de cada membro de D.A.S.A.. Além disso, tentamos evitar atrair atenção indevida dos meios de comunicação para D.A.S.A. como um todo.
Os 12 passos de Dependentes de Amor e Sexo Anônimo – D.A.S.A.
PASSO 1: “Admitimos que éramos impotentes perante a Dependência de Amor e Sexo – que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.”
PASSO 2: “Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia devolver-nos a sanidade.”
PASSO 3: “Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos.”
PASSO 4: “Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.”
PASSO 5: “Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas.”
PASSO 6: “Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.”
PASSO 7: “Humildemente rogamos a Deus que nos livrasse de nossas imperfeições.”
PASSO 8: “Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.”
PASSO 9: “Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.”
PASSO 10: “Continuamos a fazer o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.”
PASSO 11: “Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação à nós, e forças para realizar essa vontade.”
PASSO 12: “Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a esses passos, procuramos transmitir esta mensagem aos dependentes de amor e sexo e praticar estes princípios em todas as áreas de nossas vidas.”
As 12 tradições de Dependentes de Amor e Sexo Anônimo – D.A.S.A.
TRADIÇÃO 1: “Nosso bem estar comum deve estar em primeiro lugar, a recuperação individual depende da unidade de D.A.S.A.”
TRADIÇÃO 2: “Somente uma autoridade preside em última análise o nosso propósito comum – um Deus amantíssimo que se expressa através da consciência de grupo. Nossos líderes são apenas servidores de confiança não tendo poderes para governar.”
TRADIÇÃO 3: “O único requisito para se tornar membro de D.A.S.A. é o desejo de parar de viver em padrão de dependência de amor e sexo. Quaisquer duas ou mais pessoas reunidas como propósito de ajuda mútua e recuperação da dependência de amor e sexo podem ser autodenominadas de um grupo D.A.S.A., desde que enquanto grupo este não possua nenhuma outra filiação.”
TRADIÇÃO 4: “Cada grupo deve ser autônomo, salvo em assuntos que digam respeito a outros grupos ou D.A.S.A. como um todo.”
TRADIÇÃO 5: “Cada grupo de D.A.S.A. tem um único propósito primordial – levar a mensagem ao dependente de amor e sexo que ainda sofre.”
TRADIÇÃO 6: “Nenhum grupo de D.A.S.A. deverá jamais sancionar, financiar ou emprestar o nome de D.A.S.A. a qualquer sociedade parecida ou empreendimento alheio à Irmandade, a fim de que problemas de propriedade e prestígio não nos afastem de nosso objetivo primordial.”
TRADIÇÃO 7: “Todos os Grupos de D.A.S.A. deverão ser absolutamente autossuficientes, rejeitando quaisquer contribuições externas.”
TRADIÇÃO 8: “D.A.S.A. deverá manter-se sempre não profissional, embora nossos centros de serviços possam contratar funcionários especializados.”
TRADIÇÃO 9: “D.A.S.A. jamais deverá organizar-se enquanto Instituição, porém, podendo permitir a criação de comitês de serviços diretamente responsáveis perante aqueles a que prestem serviços.”
TRADIÇÃO 10: “D.A.S.A. não opina sobre questões alheias à Irmandade, portanto o nome de D.A.S.A. jamais deverá aparecer em controvérsias públicas.”
TRADIÇÃO 11: “Nossas relações com o público baseiam-se na atração ao invés da promoção, cabendo-nos sempre preservar o anonimato pessoal na imprensa, rádio e televisão. É necessário proteger com especial cuidado o anonimato de todos os membros de D.A.S.A.”
TRADIÇÃO 12: “O anonimato é o alicerce espiritual de nossas Tradições, lembrando-nos sempre da necessidade de colocar os princípios acima das personalidades”.
Oração da Serenidade
Deus, conceda-me a Serenidade
para aceitar as coisas que eu não posso modificar;
Coragem para modificar aquelas eu que posso e
Sabedoria para perceber a diferença.
Seja feita a vontade de Deus, e não a minha.